sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010



Sobre colónia eu gostaria de fazer um álbum de fotos, muito mais do que um texto.

São as imagens que me marcaram na cidade.

A área central tem uns 10 museus no mínimo, e é minúscula.
Fora isso, uma rambla enorme na beira do rio-mar, cafés e restaurantes muito charmosos e o melhor sorrentino que já comi.

Mas ainda tem algo que eu desconhecia na América do Sul. Uma Plaza de Toros. Fechada é fato, mas lá, de pé.

Nem acreditei que isso existia por esses lados.


Mas a cidade é delicada. Nem parece fruto da guerra entre portugas e castelhanos.


Do outro lado do Rio está Buenos Aires e seus ares de Europa perdida.

NO Uruguai estranho demais a ausência de pessoas de minha idade. Não fossem os turistas, não haveria ninguém com menos de 50 ou 60. Isso me espanta. Para onde vão os jovens uruguaios que voltam a seu país apenas para envelhecer ?


Temos por aqui muitos conhecidos que adotam o Uruguai como sua 2ª pátria. Muitos foram na época negra, outros pelas belas praias, outros pela música ou pelos livros. Mas o certo é que Montevideu tem a cara de Porto Alegre, muito mais do que qualquer cidade do Brasil.

Amanha sigo para Salvador, e depois para a Ilha de Boipeba. Arrisco o palpite que estaremos mais noutro país do que em nossa estada no Uruguai. A estética do frio, como chama Vitor Ramil, nos une aos hermanos do Rio da Prata mais do que aos tropicais brasileiros.

Volto agora a Colónia. Foi apenas um dia, mas ficamos loucos pra voltar. Ficar em uma daquelas pousadas coloniais próximas da praça central e tomar um café da manha em uma casa antiga, passear de mãos dadas na beira rio e tomar o Ferry para BUE, onde o tango nos faria dançar olhos nos olhos...


Mas isso já é outro passeio.

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